Retirada de Tumores de Pele e Nevos (Pintas) - Fuzaro

Retirada de Tumores de Pele e Nevos (Pintas)

Em média, o ser humano apresenta entre 40 e 60 pintas (nevos melanócitos) espelhadas pelo corpo. Normalmente são inofensivas, mas, em alguns casos, podem merecer um cuidado maior e indicar um problema grave.

As pintas podem surgir pela concentração anormal de melanócitos (responsáveis pela produção de melanina) ou por fatores como exposição solar, gravidez e uso de anticoncepcional, por exemplo.

Em geral, as pintas não indicam malignidade, exceto quando se multiplicam descontroladamente e podem se tornar um melanona (tipo mais grave de câncer de pele).

 

Indicação

A remoção de lesões da pele e pintas pode ser indicada quando o médico ou o próprio paciente observa mudanças nos nevos. Para perceber, é importante saber como avalia-las. Uma das técnicas é a regra ABCDE:

  • A de assimetria: quando os lados da pinta não são proporcionais;
  • B de bordas: bordas irregulares e linhas tortas;
  • C de cor: quando a pinta apresenta mais uma tonalidade diferente;
  • D de diâmetro: sinais com mais de meio centímetro exigem atenção;
  • E de evolução: se as pintas têm crescimento acelerado.

Como é feita a retirada de tumores de pele e nevos (pintas)?

Se perceber algum desses sinais em casa ou no consultório, existem duas possibilidades: acompanhar a evolução ou realizar a retirada da lesão. Essa decisão pode envolver a necessidade de exames, como a dermatoscopia.

Este é o principal exame utilizado no diagnóstico e na prevenção de câncer de pele. Consiste no uso de um instrumento, chamado dermatoscópio, para ampliar as lesões cutâneas. Na dermatoscopia digital, o aparelho é ligado à uma câmera digital e um computador, realizando fotografias de todo o corpo do paciente.

Caso o exame indique a necessidade, o paciente é encaminhado para a cirurgia de excisão. Em casos de lesões pequenas, o procedimento pode ser feito em ambiente ambulatorial e apenas com anestesia local. No entanto, se forem mais profundas e maiores, podem precisar de ambiente hospitalar e, às vezes, anestesia geral.

A cirurgia utiliza um bisturi para remover a lesão e uma porção adicional de pele sadia, como margem de segurança. Quanto mais grave for a pinta, maior deve ser essa margem. Em seguida, o material coletado é enviado para biópsia

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    Recuperação

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    A cicatrização é tranquila e a recuperação varia de acordo com o estado de saúde do paciente, a quantidade de pele retirada e o local da cirurgia. Os resultados estéticos são positivos, embora deixe uma cicatriz pequena. É necessário manter um acompanhamento como cirurgião para ter certeza de que o pós-cirúrgico está dentro do esperado e evitar o possível aparecimento de novas lesões.